“Blipes” virais by Claudio Souza DJ, Bloqueiro 10 de março de 2016 written by Claudio Souza DJ, Bloqueiro 10 de março de 2016 114 Um olhar do Editor. Estou em vias de terminar um importante artigo que trata desta coisa chamada “blip” viral. Depois de procurar em diversos dicionários passei a buscar nas minhas fontes o que poderia ser um “blip viral”. E, com rara felicidade, encontrei este artigo, cujas fontes estão todasa citadas no final do artigo Algumas pessoas passam por elevações da carga viral transitórios que são chamadas de “blipes virais. A Carga Viral retorna rapidamente para um nível indetectável sem qualquer mudança na terapia. Vários estudos têm encontrado que 20 a 60% de pacientes com supressão viral com alguma experiência de blipes virais (consoante o esquema utilizado e a frequência de testes de carga viral), e talvez um terço destas experiências repetidas. A maioria dos blipes são pequenas, com carga viral subindo para algures entre 50 e 1000 cópias/ml. Blipes pode ter diversas causas, incluindo variabilidade no processo de teste, alterações temporárias de concentração da droga, ou descargas transientes de ativação imune, por exemplo devido a receber uma vacina ou tendo uma infecção como a gripe. Um estudo medindo a carga viral em amostras de sangue de dez pacientes a cada três dias para quatro meses em dois laboratórios separados. Nove pacientes apresentaram um ou mais blipes de carga viral, mas apenas um dos 18 blipes totais foi detectada por dois laboratórios ao mesmo tempo.1 Enquanto uma redução na adesão pode causar aumento da carga viral, a maioria dos estudos têm mostrado que as pessoas que vivem a experiência de blipes não têm pior aderência do que aqueles com carga viral indetectável consistentemente, nem a adesão é necessariamente menor antes de um blip.2 Além disso, os níveis de droga antes, durante e após o blip a carga viral são muitas vezes maior do que o mínimo recomendado concentrações das drogas.3,1 A maioria dos médicos acreditam que uma carga viral isolada, um blip, é nada para se preocupar. No entanto, várias blipes, ou aqueles que começaram a ocorrer com uma frequência cada vez maior, pode ser um sinal precoce de caducidade iminente a falha do tratamento. Blipes também não são necessariamente associados com o surgimento de resistência às drogas.4 No entanto, alguns estudos sugerem que os aumentos transitórios da carga viral possam ser um sinal de esporádica a ativação do sistema imune e pode ajudar a reabastecer os reservatórios virais latentes.5 A relação entre os blipes e a carga viral e recuperação imunológica é clara.3 6 Mesmo com a melhor terapêutica disponível e óptima aderência, blipes virais podem ocorrer. Por esta razão, orientaça-se aconselhar que a carga viral deve ser verificada pelo menos duas vezes para ver se o aumento é uma tendência contínua antes de decidir se mudar de tratamento. Traduzido do original em Viral blips por Cláudio Souza References Nettles RE et al. Intermittent HIV-1 viremia (blips) and drug resistance in patients receiving HAART. JAMA 293: 817-829, 2005 Miller LG et al. Episodes of transient HIV viraemia (blips) are not associated with drops in medication adherence. Antivir Ther 8: S396, 2003 Martinez V et al. HIV-1 intermittent viraemia in patients treated by non-nucleoside reverse transcriptase inhibitor-based regimen. AIDS 19: 1065-1069, 2005 Lee PK et al. HIV-1 viral load blips are of limited clinical significance. J Antimicrob Chemother 57: 803-805, 2006 Jones LE and Perelson AS Transient viremia, plasma viral load, and reservoir replenishment in HIV-infected patients on antiretroviral therapy. J Acquir Immune Defic Syndr 45: 483-493, 2007 Hunt PW et al. Continued CD4 cell count increases in HIV-infected adults experiencing 4 years of viral suppression on antiretroviral therapy. AIDS 17: 1907-1915, 2003 FacebookLinkedInPocketWhatsAppE-mailImprimirTelegramPinterestRedditTwitterTumblrCurtir isso:Curtir Carregando... Relacionado Descubra mais sobre Soropositivo. Org - Há Vida com HIV!!! Assine para receber os posts mais recentes por e-mail. Digite seu e-mail… Assinar 2 comments 0 FacebookTwitterPinterestEmail Claudio Souza DJ, Bloqueiro Trabalhei voluntariamente neste Blog por 22 anos ininterruptos. Claro que tive momentos de descanso, internações, afinal de contas, duas embolias pulmonares e uma polineuropatia não se enfrenta no tapa, né? Aí me esgotei, precisava de dar um tempo, realizar outras coisas e, sim, estou as realizando, um pouco pacificado com alguns problemas, outros, nem tanto! Após tger recebido um prognóstico de sobrevivênciaencvia de seis meses e, trinta anos depois, completar os meus sessenta anos, tendo em conta que saí de casa aos doze anos, para não morrer nas mãos de meu pai, que me preconizou este futuro: Vai morrer antes dos trinta nas mãos da polícia ou dos bandidos, porque nem para isso serve! Descanse em paz, Velho Souza! Descanse em paz. Entretanto, você estava errado a meu respeito, como esteve errado na maior parte das vezes em que tomou uma decisão capital. Contudo, nem isso importa, pois os instrumentos intelectuais que lhe deram não permitiriam que fosse diferente! Como em geral, estão todos os que não estão tendo nada a fazer com seus tediosos tempos, investem seu tempo em me julgar por quem eu sou ou pelo que disse em uma crise. Os que chegam perto de mim, os que eu permito e me conhecem, me sabem bem como sou e o que sou. Deixar este blog no qual trabalhei por tanto tempo e deixá-lo aqui, quase parado como deixei, já não é opção. Tenho tempo, sim, para ser DJ, ser um escritor e cuidar daqueles que encontram meu trabalho, quando o Oráculo, em sua sabedoria ininteligível, de digna a me mostrar. previous post Um caso quase certo de falha de PrEP devido à resistência medicamentosa acaba de ser relatada no ano de 2016 next post Dois casos de falha da PrEP com monoterapia com tenofovir You may also like Hoje, dia 13 de novembro de 2016, completam-se,... 16 de novembro de 2016 PrEP pode reduzir ainda mais o risco de... 17 de agosto de 2016 Mortes por AIDS entre adolescentes se elevaram em... 2 de agosto de 2016 Homens a partir da meia-idade vivendo com HIV envelhecem... 5 de julho de 2016 Deu Reagente! E agora? 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